Crônica de mãe #7

Dizem que o destino é a gente que faz, mas com certeza em tudo existe a presença do Divino que nos conduz.

E falando em Deus, quando o Salles de Oliveira também era criança, isso na minha infancia. Visinho era bom demais, afinal poucos eram os comércios e era comum emprestar uma xícara de açucara e receber uma fatia de bolo.e falando em bolo, minha mãe costumava ajudar a fazer a comemoração dos batizados das minhas bonecas e lembro que para mim, era uma festa ótima, ainda que ganhasse lata de marmelada, suspiro e até sabonete, mesmo que minha mãe não deixasse nem que a boneca fosse lavada, quanto mais que alguns destes presentes lhe pertencesse.

Lembro que em uma destas brincadeiras, meu irmão foi designado para ser o padre e acabou por jogar água em todo mundo, o que causou muitas gargalhadas, menos da boneca que continuou apática como sempre.

Ainda bem que eu iria crescer e ter um filho de verdade, que estes de mentirinha só servia para brincar com a criançada.

Vera Sábio 03-11-23

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