Seja a letra da história
Ainda que a visão interna seja analítica e incolor, percebo o quanto os detalhes das cores fazem diferença na vida dos que enxergam. Pois, ao observar as redes sociais, parece que no Brasil estaria tudo em ordem e progresso se não fosse a cor vermelha, azul e rosa tão citada ultimamente.
É fato também que de dentro das prisões de segurança máxima, a segurança é mínima, visto que comandam o crime muito mais organizado do que os cidadãos de bem querem ser. Eles sim agem, matam e mandam matar, colocam fogo e promovem a baderna, enquanto o povo fica preso em suas casas, já que os bandidos estão soltos; aproveitam para discutir a cor da roupa da meninada e dão um destaque enorme a um texto sem contexto, simplesmente para criticar, ao invés de observar as atitudes silenciosas que a ministra realiza há mais de 30 anos em prol das mulheres abusadas, das crianças sofridas e contra droga, aborto e tudo que não presta e fazem a modernidade da nação.
Mas é lógico que não podemos retroceder. O que lhes pergunto e não consigo ver com bons olhos: o que existe de avanços nesta destruição da infância, na criminalização dos jovens, nos maus-tratos e violência contra a mulher, no descontrole total da verba pública citada em inúmeras corrupções e também no suicídio que aumenta a cada dia?
Bom, acho realmente este papo chato e por isto vou citar o sentimento do papel, o qual criei agora.
A importância do gesto de assinar é muito grande, ainda mais quando seu nome fica registrado como presidente de um país. Afinal, todos aguardam a posse do presidente e prestam atenção em todos os detalhes, como cor das roupas, tecido das roupas, acessórios utilizados, corte de cabelo, calçados, relógios, joias e até a caneta com que o presidente marca o início da sua gestão.
Grande responsabilidade foi assumida pelo tão rotulado machista, o qual permitiu quebrar o protocolo com a primeira-dama falando antes dele e ainda com beijo de casal. E para quem observou, viu a diferença da caneta que o presidente assinou sua posse?
O papel estava lá, solene, esperando um ouro de caneta, pois lembrava ele a belezura e caríssima caneta que Lula fez questão de ter em mãos para esta nobre atitude. Depois Dilma, também mostrando poder, pagou um preço valoroso pela caneta de ouro comprada exclusivamente para esta ocasião; afinal, até o vice, que de gaiato foi presidente só por dois anos, ainda valorizou este gesto com sua caneta também bem cara.
Mas Bic não, Bic é uma caneta barata demais que assinamos qualquer coisa e jamais deveria ser utilizada para tão nobre gesto...
No entanto, aqueles que olham tudo, discutindo a cor do pau-brasil, que o sangue é vermelho, embora nossa bandeira seja verde e amarela, não quiseram discutir a simplicidade da coitada caneta Bic?
O papel, aquele documento tão valioso, se surpreendeu, acho que até se enrugou de vergonha e a pobre caneta, inesperadamente, teve seu momento de glória ampliado, visto que os ministros aproveitaram a mesma caneta, o que foi no mínimo chocante.
No entanto, o mais surpreendente para o papel foi que, ao afastarem as mãos, as assinaturas nunca revelariam qual a caneta que utilizaram; deixando o papel tão sentido e inconformado com isto, principalmente ao ser guardado e recebido o mesmo valor que quando lhes assinaram com uma nobre caneta.
Enfim, o que fica registrado é a letra da história.
Neste Brasil colorido e tão diversificado, precisamos identificar sem sensação de voto perdido, sem saudosismo do que passou e sem negativismo em relação ao futuro desconhecido. Qual será a letra da história?
Assim, temos que aprender a dar mais importância ao que vale a pena.
Nossa família vale a pena, nossa segurança vale a pena, nossa educação é necessária e vale a pena, como nossa saúde é prioridade e vale a pena. No mais, não tem como considerar em uma semana o que teremos durante quatro anos, afinal, se fosse assim, acredito que muitas atitudes tão criminosas que foram cometidas não teriam acontecido.
Fé na vida, fé em nós e fé no que virá. Nós podemos muito, nós podemos mais...
*Escritora, palestrante, psicóloga, servidora pública, esposa, mãe e cega com grande visão interna.
Adquira meu livro “Enxergando o Sucesso com as Mãos” Cel 95 991687731
É fato também que de dentro das prisões de segurança máxima, a segurança é mínima, visto que comandam o crime muito mais organizado do que os cidadãos de bem querem ser. Eles sim agem, matam e mandam matar, colocam fogo e promovem a baderna, enquanto o povo fica preso em suas casas, já que os bandidos estão soltos; aproveitam para discutir a cor da roupa da meninada e dão um destaque enorme a um texto sem contexto, simplesmente para criticar, ao invés de observar as atitudes silenciosas que a ministra realiza há mais de 30 anos em prol das mulheres abusadas, das crianças sofridas e contra droga, aborto e tudo que não presta e fazem a modernidade da nação.
Mas é lógico que não podemos retroceder. O que lhes pergunto e não consigo ver com bons olhos: o que existe de avanços nesta destruição da infância, na criminalização dos jovens, nos maus-tratos e violência contra a mulher, no descontrole total da verba pública citada em inúmeras corrupções e também no suicídio que aumenta a cada dia?
Bom, acho realmente este papo chato e por isto vou citar o sentimento do papel, o qual criei agora.
A importância do gesto de assinar é muito grande, ainda mais quando seu nome fica registrado como presidente de um país. Afinal, todos aguardam a posse do presidente e prestam atenção em todos os detalhes, como cor das roupas, tecido das roupas, acessórios utilizados, corte de cabelo, calçados, relógios, joias e até a caneta com que o presidente marca o início da sua gestão.
Grande responsabilidade foi assumida pelo tão rotulado machista, o qual permitiu quebrar o protocolo com a primeira-dama falando antes dele e ainda com beijo de casal. E para quem observou, viu a diferença da caneta que o presidente assinou sua posse?
O papel estava lá, solene, esperando um ouro de caneta, pois lembrava ele a belezura e caríssima caneta que Lula fez questão de ter em mãos para esta nobre atitude. Depois Dilma, também mostrando poder, pagou um preço valoroso pela caneta de ouro comprada exclusivamente para esta ocasião; afinal, até o vice, que de gaiato foi presidente só por dois anos, ainda valorizou este gesto com sua caneta também bem cara.
Mas Bic não, Bic é uma caneta barata demais que assinamos qualquer coisa e jamais deveria ser utilizada para tão nobre gesto...
No entanto, aqueles que olham tudo, discutindo a cor do pau-brasil, que o sangue é vermelho, embora nossa bandeira seja verde e amarela, não quiseram discutir a simplicidade da coitada caneta Bic?
O papel, aquele documento tão valioso, se surpreendeu, acho que até se enrugou de vergonha e a pobre caneta, inesperadamente, teve seu momento de glória ampliado, visto que os ministros aproveitaram a mesma caneta, o que foi no mínimo chocante.
No entanto, o mais surpreendente para o papel foi que, ao afastarem as mãos, as assinaturas nunca revelariam qual a caneta que utilizaram; deixando o papel tão sentido e inconformado com isto, principalmente ao ser guardado e recebido o mesmo valor que quando lhes assinaram com uma nobre caneta.
Enfim, o que fica registrado é a letra da história.
Neste Brasil colorido e tão diversificado, precisamos identificar sem sensação de voto perdido, sem saudosismo do que passou e sem negativismo em relação ao futuro desconhecido. Qual será a letra da história?
Assim, temos que aprender a dar mais importância ao que vale a pena.
Nossa família vale a pena, nossa segurança vale a pena, nossa educação é necessária e vale a pena, como nossa saúde é prioridade e vale a pena. No mais, não tem como considerar em uma semana o que teremos durante quatro anos, afinal, se fosse assim, acredito que muitas atitudes tão criminosas que foram cometidas não teriam acontecido.
Fé na vida, fé em nós e fé no que virá. Nós podemos muito, nós podemos mais...
*Escritora, palestrante, psicóloga, servidora pública, esposa, mãe e cega com grande visão interna.
Adquira meu livro “Enxergando o Sucesso com as Mãos” Cel 95 991687731
Comentários
Postar um comentário