Crônica de mãe #6

Atrapalhada com as datas de tanta vida e as vezes, haja memória, por isso me atrapalhei aqui e lá vai a crônica do dia 30 de outubro 

Vizinhos são os familiares que não possui nosso sobrenome, mas as vezes estão empregnados em nossa essência que nem nome tem.dona Maria é um nome muito bom, e se falando desta Maria, ela também muito boa foi.


Boa visinha, boa amiga, boa professora e claro boa mãe. A mãe da Rose, quem primeiro me ensinou a cantar e contar versos e história.

De tão pequena que eu era, porem de tanto ouvir falar, nem sei se lembro ou se construi na memória os fatos que ocorreram. Só sei que foi assim.

Dona Maria estava querendo dar a luz e claro, eu já sabia que o bebê estava na sua barriga, mas queria mesmo saber como ele sairia de lá e resolvi que iria junto ao hospital para isto.

Agarrei então no parachoque do fusca, eu acho que era branco… e gritei com toda força. Quero ir junto para ver o neném…

Só sei que como quase todas as manhas infantis, esta também não deu certo e perdi o fôlego, acordando dentro de um tanque de água, onde minha mãe me colocava quando meu fôlego ia embora.

Cresci e não conseguia mais perder o fôlego e quando a manha era grande, a palmada me acertava, então o melhor foi me controlar.e brincar com o Vanderlei, aquele que até hoje, não sei como nasceu, pois não me deixaram participar.

Vera Sábio 30-10-23

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