Crônica de mãe #17

Os pensamentos vem e vão  pois a vida é mesmo uma gangorra. Pela qual o cérebro recorda sem distinção de data, ou seja: eu fiz meio século e diante tantas histórias, já comecei a falar na pratica, o que é ser mãe. Entretanto, na memória e no desejo, existe muitos e muitos anos antes da pratica citada.

Lembrei a pouco, enquanto tentava apagar a mancha de caneta que minha filha fez na parede.

Lá no interior do Paraná, tive a sorte de morar enfrente a uma creche e de tanto ouvir choro de criança, as vezes mal cheiro em algumas, piolhos em outras e haja energia para cuidar de todas. Pensei que ser mãe não seria só flores.

Ah! mas entre os espinhos e as flores, havia um garotinho chamado Vitor, que alem de acender forte, a vontade de ser mãe, tive certeza que queria ser mãe de menino.

Sua mãe, minha chará e querida amiga e meu pai, acho que o adotou como um neto, pois um dia fez-lhe barba e bigode de caneta.

Aí se fosse a mãe de Vitinho, tinha brigado muito com meu pai.

Vera Sábio 11-11-23

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