Crônica de mãe #13
Adolescência como muitos dizem aborrecência, afinal é uma época de pouca compreenção, .
Não compreendemos porque ainda não somos crianças e nem porque não podemos fazer coisas de adulto e estamos aí no meio.
E quem é do meio, pode pender para qualquer lado e assim fui eu.
Em casa era melhor ser meio criança, tendo os mesmo benefícios que tinha anteriormente e não tendo responsabilidade para quase nada. Quase pois tinha que estudar e na escola, era melhor ser meio adulta, a mais esperta e inteligente.
Época em que fui para um colégio interno, e internalizei a mãe das meninas mais crianças do que adolescentes, pelo menos mentalmente, sentia elas mais crianças do que eu.
Por isso, coordenava as brincadeiras e acabava por ganhar broncas em primeiro lugar, ja que as outras diziam que fui eu que comecei.
Numas destas, em horário de dormir, a farra começou e o sorriso não pode ser abafado pelo travesseiro, fazendo com que uma das Freiras responsável pelo nosso dormitório, viesse e nos levasse para ficar de castigo na escada.
Acontece que havia um velório na capela do andar inferior e estava na escada eu no meio de duas meninas medrosas, apoiadas e chorosas nos meus ombros, com medo das histórias de fantasma que eu mesma contava.
Vera Sábio 07-11-23
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