25 de maio, dia nacional da adoção

A dois anos atrás quando adotamos, esta data foi mais importante do que agora, lembrei, escrevi e me preocupei em relatar o quanto adotar é importante, o quanto mãe só é mãe quando adota e como Ana esta se tornando nossa filha.

Fazia apenas 2 meses e pouco que Ana estava em nossa família, tudo era tão novo e o amor, este ainda estava florescendo.

Mas agora, bom, agora fui lembrada por uma amiga que esta data é importante para que as pessoas lembrem que muitas crianças esperam por um lar e que adotar é algo mesmo incrível. É tão incrível, faz totalmente parte da nossa família que parece não existir. 

Sabe o ar, o oxigênio gratuito, agora ele esta virando palavras, lembranças, falatórios e preoculpações, afinal infelizmente ainda morrem muitas pessoas por não conseguir respirar. Mas antes, bom antes desta pandemia, ningúem se preocupava com ele, todos respirávamos tranquilamente que passava despercebida sua importância.

Aqui em casa, a nossa filha é assim, despercebida sua origem, insignificante se veio da minha barriga, até me esqueço disto, afinal é minha filha da mesma forma que meu filho é.

Adotei os dois tesouros da minha vida e sou imensamente feliz e grata a Deus por isto.

Em tudo nesta casa tem as marcas da Ana, é um brinquedo, uma roupa, uma mancha na parede, um latido da cachorra e até mesmo as pernas do lindo óculos de Ana Clara, o qual o vendedor avisou, não quebra e realmente não quebra. Mas infelizmente não veio a prova de mordida de cachorro e agora, bom meu filho fez o favor de colar em dois lugares, os quais a cachorra mordeu.

É assim, de manhã até a noite Ana com suas travessuras, descobertas e sorrisos infantis, preenche nossa casa e nossos corações.

Meu filho ficou mais amável e cuidadoso pois tem a maninha para olhar e ela, parecendo sua sombra, esta a seu lado o tempo todo que puder. Reclamando quando ele sai e não lhe leva.

O pai, este é o pai mais bobo que já ouvi falar. Qualquer gracinha de Ana, qualquer palavra nova que ela se esforça para falar todos os dias, lhe deixa emocionado, parecendo que uma das maiores missão que Deus lhe deu na vida, foi esta de ser pai, ele que pensava que já estava na idade de ser avô.

Eu não conto, Ana sabe bem como me irritar, preferindo o irmão e o pai, ao invés de mim. Mas ao mesmo tempo, na hora de dormir, não abre por ninguém e por nada, a mão de dormir com a mamãe. O mesmo acontece se tiver algum problema de saúde, o que graças a Deus, atualmente é muito raro algo que não lhe deixe sempre tão saudável.

Quem te viu, e quem te vê.

Uma menininha de 80 centímetros e 12 quilos os, 2 anos depois 1 metro e 3 centímetros e 18 quilos e meio. Com a quantia de dedos normais nos pés e poucos detalhes a mais nas mãos, já escrevendo e lendo as primeiras letrinhas, tentando falar e já falando várias frases inteiras, como cantando diversas musiquinhas e ótima de endereço. Basta ir uma ou duas vezes a um lugar, que já mostra onde é o caminho.

Realmente Ana nos mostrou o caminho da adoção a onde chega e posso lhes garantir, é só amor. Não há problemas e dificuldades que o amor não transforme em bençãos e clareia como Ana Clara, iluminando nossa vida e nos fazendo bem melhores.

Quer experimentar, te’ra que arriscar, não olhe a aparência que uma criança tem no dia de adota-la, e sim, acredite para ver depois o quanto o amor a transformará, este é o maior bem que Deus faz, aqueles que abrem o coração e aceitam com amor os filhos que Deus lhes der. Crendo sempre que Deus sempre faz o melhor.