PAIS POSTIÇOS
Ultimamente são raros os casais em que um
dos cônjuges não esteja neste relacionamento com 1 ou mais filhos herdados do
ex casamento. Todavia a boa convivência se consegue através da aceitação, participação,
confiança, paciência e muito diálogo entre todos, no respeito ao passado de
cada um.
Não dá para termos ex filhos, nem ex pais.
Porem podemos conviver com os filhos e os pais postiços com grande amizade,
confiança e boa união. Possibilitando um lar feliz e harmonioso se cada um
souber o papel que deverá assumir, a partir do momento que entra em um relacionamento
a 3 ou mais, dependendo de quantos filhos tem, aquele que você de livre vontade
escolheu para continuar sua caminhada.
Como cônjuges devemos compreender que só
começamos um relacionamento, no instante em que estamos dispostos a ter alguém
para sempre.
As separações ocorrem, mas não são a
finalidade daquele que apaixonado resolve se casar. Por este objetivo de
envelhecer juntos; é verificado que neste tempo, os filhos também casarão e
tomarão conta das suas vidas; sendo eles sempre nossos filhos, mas não permanecerão
o tempo todo ao nosso lado.
Da mesma maneira o cônjuge que deseja viver
bem com sua nova companheira ou novo companheiro. Deve compreender que se o
pacote veio completo, se ama seu cônjuge de verdade; precisa ter amor,
dedicação, paciência e respeito por aquele filho que não quis o fim do relacionamento
dos pais, que não pediu para não continuar com sua família original, que muitas
vezes ainda não tem discernimento para saber o que está acontecendo, que sente
a falta do convívio que tinha anteriormente, etc.
Porem a convivência faz com que os membros
da família comecem a se parecerem; terem os mesmos gostos e costumes. mas a
genética também faz parte das personalidades, e aquele que não aceitar as
diferenças e procurar viver em harmonia, não proporcionará um bom
desenvolvimento as crianças e adolescentes que estão neste processo e serão os
próximos pais do futuro.
Aceitar, conversar e perdoar, são verbos que
todos os dias precisam ser conjugados e colocados em prática se quisermos uma
família feliz.
Vera Sábio
Psicóloga, palestrante,
servidora pública, esposa, mãe e cega
CRP:
20/04509
vera.sabio@tjrr.jus.br
cel. 991687731
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