DUAS RODAS E UM PÉ NA COVA

Falta um impacto maior, uma necessidade de colocar o pé no freio, uma empatia imediata em sentir que ninguém está imune a esta crescente violência no transito. Para que o transito seja mais cuidadoso, respeitoso e consciente.

Os carros, embora há todos os dias muitas colisões por diversos fatores; desde à irresponsabilidade no volante, como a pressa, a falta de manutenção do veículo, motoristas embriagados, alta velocidade; falta de iluminação, sinalização e fiscalização; também buracos e animais na pista, pedestres distraídos etc.

Enfim o perigo no transito é constante, mas quando verificamos a estatística entre aqueles que usam a motocicleta, o índice de morte e amputações, traumatismos e invalidez; é exageradamente maior.

Precisamos pensar juntos:  denunciar o transporte indevido de crianças pequenas que são as principais vitimas fatais dos acidentes de moto; verificar a utilização dos capacetes, o respeito e diminuição da velocidade, a habilitação correta do condutor, e de modo especial o fornecimento de transportes coletivos eficientes, adequados e baratos; para que o uso da moto seja substituído pelos ônibus, onde a segurança é bem maior.

São poucas as pessoas que nascem com alguma deficiência, no entanto o crescimento assustador de pessoas deficientes provenientes dos acidentes no transito, deve ser uma preocupação geral, onde palestras de conscientização precisam estar presente nas escolas, nas associações de bairro, nas igrejas, etc. Em prol de uma maior prevenção, única forma correta de evitar o mal, ao invés de trata-lo com toda a dificuldade que este tratamento acontece, e vendo quantos foram para cova, por puro descuido e desinformação.

É melhor perder um minuto da vida. Do que perder a vida em um minuto.

Quantas vidas seriam poupadas se a pressa e a imprudência não fosse realizada?

 Vera Sábio
Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cega
 CRP: 20/04509

vera.sabio@tjrr.jus.br

Comentários

Postagens mais visitadas